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sábado, 25 de junho de 2011

A flor e o floco: origens

Muito outrora,
com aspiração lírica de uma docente de latim,
surgem a flor e o floco, frutos do algodão,
para enebriar corações ávidos por versos,
de uma graduação em linguagesn e artes,
em uma certa universidade federal,
e dá início àquilo que viria a ser um marco,
ao menos nas vidas de seus quatro pupilos fundadores,
somados à mentora de todo esse fascínio chamado
literatura,
chamado
ARTE...
arte de amar,
arte de viver,
arte de viver amando,
arte mesmo de amar vivendo,
e porque não dizer
arte de amar para viver,
e, sendo assim, viver....
                                    o amor.
e assim vivendo amando,
escrever, ler,
deliciar-se nos arabescos das letras,
perder-se nos labirintos do sentir,
e achar-se nas metáforas alvas das fibras,
do algodão,
florir as mais obnubilantes sensações,
denegrir qualquer regra que limite o ser de ser,
                                                                      de ter, de sentir, de poder, de libertar(-se)
e de viver,
muito mais que os 21 e dos 56 dias da flor e do floco do algodão...
viver a infinitude daquilo que costumeiramente chamamos de amor....

Flor e Floco de algodão...

Por 21 dias, a flor deslumbra-nos beleza,
oferece-nos as mais tênues pétalas de lirismo,
até desvendar-se nas mais alvas fibras épicas,
contando-nos as mais belas narrativas,
ora nas mais delicadas rimas versadas,
ora em redondilhas, maiores, menores,
mas sempre imensuráveis, maiores que o mundo,
e menores que o coração,
de qualquer amante....